quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mudanças na RAIS 2012




A partir de 2012, haverá uma grande novidade na RAIS com relação ao uso da certificação digital. A declaração do estabelecimento que possuir 250 vínculos empregatícios ou mais deverá ser transmitida utilizando-se a certificação digital. Além da declaração do estabelecimento, o arquivo que tiver agregados 250 vínculos ou mais, também deverá ser transmitido por meio de certificação digital.

Atenção! Somente será obrigatório o uso de certificação digital na transmissão da declaração ou do arquivo que tiverem 250 vínculos empregatícios ou mais.

As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração, sendo que este pode ser um CPF ou um CNPJ.

Vale ressaltar que a utilização da certificação digital continuará facultativa para os demais estabelecimentos que não se enquadraram nessa obrigatoriedade, com a opção de transmitirem sua declaração por meio dessa chave privada, caso possuam.

Atenciosamente,

Coordenação-Geral de Estatísticas do Trabalho
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

terça-feira, 27 de setembro de 2011

10 instituições de saúde inovadoras em TI

Revista InformationWeek 500 elencou entidades de saúde consideradas referências em Tecnologia da Informação. Confira as soluções desenvolvidas 

A revista americana InformationWeek 500 apontou dez empresas de saúde que estão usando tecnologia de modo inovador para melhorar o cuidado ao paciente. Essas inovações incluem programas de monitoramento do paciente, troca de informações entre pacientes e prestadores, avaliação de desempenho de sistemas, integração de soluções, entre outros.



Confira as soluções de TI inovadoras de dez instituições de saúde:

A Realidade da Inovação

O termo “inovação” está sendo muito utilizado e abusado porque executivos de marketing perceberam que essa palavra chama a atenção das pessoas. Infelizmente, tal uso entorpece nossos sentidos, tornando difícil de reconhecer a realidade.

As dez organizações de saúde, segundo a InformationWeek, são realidade em inovação. Centene, por exemplo, desenvolveu programas únicos que utilizam análises avançadas e algoritmos para identificar os membros de alto risco em seus planos de seguro para que tenham cuidados médicos antes de perderem o controle sobre o paciente, acarretando grandes impactos financeiros.

O NewYork-Presbyterian Hospital combinou a Amalga, HealthVault e uma variedade de outras ferramentas para dar aos médicos acesso mais rápido aos dados do paciente a partir de sistemas díspares do hospital, uma “cura” que reduz a probabilidade de exames médicos duplicados.

Quando a Trinity Health desenvolveu sua plataforma Genesis Platform, concentrou-se em uma combinação integrada de aplicativos novos e legacy, uma integração que produz melhorias impressionantes em resultados clínicos. Detroit Medical Center, por outro lado, investiu uma boa parte de seu orçamento de TI em Smart Rooms, em que os dados de registros eletrônicos de saúde e os dispositivos médicos em cabeceiras de camas se comunicam de uma forma que era apenas um sonho há alguns décadas.

Beth Israel Deaconess Medical Center se foca, entre outras coisas, na segurança. Criou uma troca de informação de saúde que inclui os resumos necessários para a transferência para um hospital especializado ou para casa. Em situações como esta, o BIDMC produz  um Continuity of Care Document com instruções de alta por meio de um aplicativo de rede multidisciplinar usado por médicos, enfermeiras, assistentes sociais e gestores de caso.

Para analisar essas inovações, leia a seguir:

Beth Israel Deaconess Medical Center Junta a Inovação com a Segurança

A saúde em TI pode contribuir para melhorar a qualidade do cuidado e a tomada de decisão, mas também pode introduzir novos tipos de erros. Tendo isso em mente, o CIO do BIDMC, John Halamka, busca maneiras de assegurar que a HIT seja segura. Sua equipe trabalha com outros associados em Massachusetts para criar uma troca de informação de saúde que apoie a segurança, qualidade e eficiência. Isso inclui o resumo do pacientes no momento da transferência para uma instalação de cuidados ou para casa. Em situações como esta, o BIDMC produz um Continuity of Care Document com instruções de alta por meio de um aplicativo de rede multidisciplinar usado por médicos, enfermeiras, assistentes sociais e gestores de caso.
O BIDMC também fornece aos pacientes um CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) quando desejam transferir dados dos registros médicos do hospital para o pessoal, tal com o Health Vault. Esses dados incluem faixa demográfica, medicações, alergias e problemas. O hospital vai além, enquanto muitos registros médicos não têm troca com anotações clínicas, o BIDMC faz a troca dessa informação por meio de seu PatientSite OpenNotes Project.

Halamka resume essa inovação de forma sucinta: “A Segurança é melhorada no compartilhamento de dados entre os fornecedores de saúde e pacientes, tornando o paciente o gerente de seus registros. Essa transparência encoraja um diálogo sobre planos de tratamento, preferências de cuidado e a precisão de dados em registros médicos”.
 Colocação Geral no ranking da InformationWeek 500: 12

Plataforma Centelligence da Centene 

O Centene lançou recentemente sua plataforma Centelligence, um programa de gerenciamento que usa uma combinação avançada de análise de algoritmos que ajudam a identificar seus membros de alto risco e entrega de dados – incluindo alertas automáticos. Os alertas servem para chamar representantes do centro, gerentes de caso, funcionários da administração médica e médicos para garantir que seus membros recebam o cuidado de saúde apropriado. Usando a Centelligence, os dados demográficos e médicos são coletados e melhorados por meio de um modelo de previsão. As técnicas de previsão, combinadas com análises avançadas, permitem que o Centene ofereça cuidado apropriado para os membros de seus planos de saúde.
Com a Centelligence, o Centene pode visualizar se um membro pegou uma receita que foi feita por um de seus médicos, um dado importante para a medida da aderência no plano de tratamento. O hospital também pede para todas as grávidas – ou seus médicos – preencher uma avaliação de risco de saúde “notificação da gravidez”, que é marcado pela ferramenta Centelligence. Essa pontuação permite que o plano de saúde coloque os membros de alto risco em um programa de gestão de processos chamado StartSmart for Your Baby, que é projetado para  atender suas necessidades especiais.
 Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 22

New York-Presbyterian Hospital Acelera acesso aos Dados

O NewYork-Presbyterian usa produtos Microsoft, incluindo o Amalga e HealthVault para ajudar os médicos com o rápido acesso às informações do pacientes de vários sistemas hospitalares. Ao mesmo tempo, usam tecnologia pra engajar os pacientes com o seu cuidado. O portal MyNYP.org da organização entrega o registro de saúde controlado pelo paciente, enquanto o aplicativo móvel NYP apresenta dados importantes do paciente para o fornecedor de saúde atuante, para auxiliar na tomada de decisões e facilitar a comunicação entre os membros da equipe. O objetivo é fornecer dados eficientes ao cuidado do paciente em qualquer local do NYP.
 Colocação Geral no Ranking InformationWeek 500 : 23

Avanços em Telemedicina do Kaiser Permanente

Incorporado em seu sistema de registros KP HealthConnect, que contém dados de 8,8 milhões de pacientes, o Kaiser Permanente está promovendo aplicativos de telemedicina, especialmente em dermatologia e ortopedia. Os médicos de cuidado primário no KP tiram fotos de alta resolução das condições da pele do paciente e as armazenam no sistema para consultas em tempo real com dermatologistas em outras localidades. Também está desenvolvendo telemedicina para consultas ortopédicas e para decisão do suporte clínico. Na região da Califórnia, a organização tem um programa piloto usando vídeo que permite aos pacientes que não falem inglês ou que usem a linguagem de sinal a se conectarem com um tradutor por meio de chama de vídeo.
 Colocação geral no Ranking da InformationWeek 500: 34

Plataforma Genesis da Trinity Health

Trinity Health desenvolveu a plataforma Genesis, que inclui 28 aplicativos de computador de nove fornecedores e conecta virtualmente todo grande centro clínico e processo de receita do hospital. Manter a plataforma em funcionando inclui a integração coreografada com os novos sistemas com múltiplos aplicativos legacy, incluindo laboratório, arquivo de imagens e sistemas de comunicação e planejamento de recursos.
Todo o trabalho valeu à pena: Genesis teve um efeito mensurável sobre o atendimento ao paciente. Sua rápida implementação levou a uma queda 44% nas taxas de mortalidade, quando comparado com dados de referência do Centers for Medicare e Medicaid Services. Em termos práticos, isso significa que mais de 2.600 vidas são salvas anualmente em todo o sistema.
Colocação geral no Ranking da InformationWeek 500: 35

Sistema Baylor Health Care e Sistema BayStats

Baylor Health Care System inicialmente implementado em um conjunto de aplicativos chamado Eclipsys – agora parte da linha de produtos Allscripts – como o marco dos registros eletrônicos de saúde, mas eventualmente percebeu que precisava de um sistema personalizado para atender suas necessidades específicas. A necessidade de um programa desse tipo surgiu porque a plataforma EHR atual foi implementada por meio de uma combinação de computadores com fio, laptops sem fio e estações de trabalho. O que tornou difícil determinar se os problemas de desempenho estão relacionados a diferenças no hardware ou software.

Para resolver esse problema, a equipe Baylor incorporou componentes existentes, incluindo o SQL Server 2008 e o código C++. NET, além da avançada capacidade low-level .NET. Com grande quantidade de dados produzidos pelo código integrado, um app de front-end é necessário para gerenciar e exibir os resultados. Baylor desenvolveu um visualizador de front-end – o visualizador BayStats – usando C++, e gráficos de controle terceirizados foram adicionados. O aplicativo resultante fornece agora gráficos de alto nível que rapidamente chega em áreas onde problemas de desempenho podem ser detectados.
Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 49

Smart Unit Detroit Medical Center

Detroit Medical Center está passando por um período de construção e renovação em seus oito hospitais, afirmou o CIO Mike LeRoy. Em março, a primeiro dos projetos foi finalizado com a abertura de uma inovadora Smart Unit (Unidade Inteligente), uma unidade de cuidado adulto de telemetria com 30 leitos. Cerca de um terço do orçamento do projeto de 3 milhões de dólares foi investido em TI, incluindo a tecnologia da Cernter, que é projetada para integrar e inovar o processo de saúde. Por exemplo, em um Smart Room (Quarto Inteligente), os dados dos registros médicos são apresentados em tempo real. Isso permite que a equipe do DMC tome melhores decisões.
Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 51

“Consumerização” das Inovações em TI do St. Joseph Health System

O St. Joseph Health System está agora na missão de “consumerização” de suas inovações de TI. Por exemplo, iPads estão sendo incorporados em negócios e operações clínicas. Até agora, 337 iPads foram distribuídos para ajudar os membros da diretoria a acessarem os aplicativos de rede projetados para diminuir a necessidade de relatórios em papel e facilitar o compartilhamento de dados. Para médicos, o SJHS está implementando uma variedade de opções em dispositivos, incluindo iPads, iPhones e BlackBerrys, dentro do hospital e com acesso remoto. Em um dos projetos piloto, os médicos podem usar os smartphones para acessar o monitoramento fetal, anotações e dados apara monitorar remotamente suas pacientes grávidas. Enquanto isso, a equipe clínica do hospital está em um projeto piloto de tecnologia wireless VoIP para comunicação hands-free.

Outras iniciativas: webcams são usadas em unidades de cuidado intensivo neonatal para fornecer “visitas virtuais” para famílias e o Skype é usado para que soldados servindo no Iraque possam participar virtualmente no nascimento dos seus bebês nos hospitais do SJHS.
Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 55

Sistema de Realidade Virtual do Lehigh Valley Burn Center

O Lehigh Valley Health Network Regional Burn Center estava explorando uma abordagem de gerenciamento da dor quando teve a ideia inovadora de um sistema de realidade virtual. Seu dasafio era encontrar uma combinação de software e hardware que oferecesse distração e alívio da dor sem o uso do capacete ou óculos de proteção que pode prejudicar o paciente com queimaduras faciais. Da mesma forma, o sistema não pode apresentar obstáculos para os pacientes que tenham mão e braço queimados, que limitam seus movimentos.

Um fornecedor foi capaz de customizar um sistema que permite a visualização da realidade virtual, suspensa por um braço articulado, que é customizado. Suspenso pelo brado, a tela tem o mínimo de contato com o paciente, e ainda fornece a imersão necessária para o ambiente virtual. O paciente entra em um mundo de RV que fornece a inserção em um mundo com neve no qual pode jogar bolas de neve, enquanto passeia pelo mundo gelado.
Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 56

PhysicianFocus da Premier

A aliança de saúde PhysicianFocus da Premier, parte de seu programa de melhoria QualityConnect, oferece aos médicos e administradores hospitalares dados com qualidade e segurança de múltiplas fontes. O programa ajuda a melhorar o desempenho clínico e apoia os esforços de avaliação ao apontar variantes, processos de avaliação, e apoio ao Ongoing Professional Practice Evaluation, o programa da Joint Commission que mede a competência clínica e comportamental de um profissional. O PhysianFocus fornece métricas de resultados clínicos que podem ajudar a identificar variações nos cuidados clínicos e monitorar a qualidade contínua, a eficácia e o impacto dos esforços de melhoria.

Com essa ferramenta em funcionamento, os profissionais podem retirar dados do pacientes para ajudar a reduzir a mortalidade, complicações – inclusive infecções – , readmissões e reduzir o tempo de internação do paciente. O programa também oferece aos administradores do hospital visualização online, impressão dos dados necessários para medir a produtividade, redução dos custos, receita e satisfação do cliente.
Colocação Geral no Ranking da InformationWeek 500: 59

Tradução: Alba Milena, especial para o Saúde Business.

Qual o indicador que as operadoras querem?

Intercâmbio de Idéias traz o tema “Métricas em Foco” e evidencia a necessidade de troca de informações entre operadoras e hospitais
 
“Temos um caos nas informações, elas vão para o convênio de forma horrorosas”,  afirmou o superintendente geral do Hospital da Baleia, Francisco Figueiredo, sobre a troca de documentos entre as operadoras e hospitais. O executivo conduziu  o Intercâmbio de Idéias sobre “Métricas em Foco”, na tarde desta sexta-feira (23)  no  Saúde Business Fórum 2011, que ocorre na Praia do Forte (BA).

Apesar de o tema central abordar métricas e indicadores dentro do hospital, ficou evidente pela participação da mesa, a necessidade de expor esses indicadores e abrir o diálogo com as operadoras.

Frederico Costa, diretor do Hospital Brasília, disse que o foco da entidade tem sido o acompanhamento das métricas de assistência. “Em Brasília buscamos cada vez mais trabalhar na assistência, mas não deixamos de lado os financeiros”, afirmou. “Mas temos que entender o que a operadora quer que o hospital mensure”, completou.

Com a sugestão, o diretor da Sul América, Manoel Cardoso enfatizou que essa troca deve ocorrer. “Nós precisamos mudar a forma de relacionamento e mudar é ficar mais próximo.  Mas as métricas dependerão de cada hospital e operadora”.

André Gall, da Casa de Saúde São José, explicou que monitora os indicadores como taxa de ocupação e volume de cirurgias online e que a entidade já deu o primeiro passo rumo ao entendimento com os convênios. “Já estamos sentando com as operadoras para o diálogo”, disse.
Case
Figueiredo, do Hospital da Baleia, apresentou o case da entidade e mostrou como a adoção de indicadores e metas beneficiaram a gestão e a redução de custo. Quando assumiu o comando do hospital, a primeira medida foi separar o hospital geral e fundação. Ele também criou um grupo gestor  composto por um médico, uma enfermeira e o representante do departamento financeiro.

A adoção da metodologia Kaizen,com foco em redução de desperdício , o que rendeu ao hospital uma economia de R$ 210mil/ano, além do investimento em processos e tecnologia da informação e do acompanhamento do planejamento estratégico em parceria com a Fundação Dom Cabral. Hoje, o hospital apresentou melhoria no resultado operacional entre 2007/2010 na ordem de 120, 32% e, apesar das dívidas, busca um caminho para a sustentabilidade. Por Maria Carolina Buriti.

P4P: custo com acreditação é visto como obstáculo

No primeiro dia do Saúde Business Forum 2011, participantes discutem como mensurar desempenho e reclamam dos gastos com programas de qualidade.

Ainda não se sabe como medir ou se há um modelo adequado para a adoção do pagamento por desempenho. Mas uma das possíveis certezas é a necessidade de qualificação e certificação do prestador de serviço. É o que defendeu o presidente da Unimed-BH, Helton Freitas, na tarde desta quinta-feira (22), no Saúde Business Forum 2011, que ocorre na Praia do Forte (BA).

Freitas conduziu o primeiro Intercâmbio de Ideias sobre Pagamento por Performance e apresentou o case sobre a qualificação da rede credenciada da Unimed BH.

“A grande questão do fee for servisse é que ele incentiva o “perverso” na prestação de serviço”, argumentou  Freitas,  sobre a necessidade de romper o sistema atual e investir na qualidade e na remuneração dos serviços. “Não se ganha pelo que se  faz ao paciente e sim pelo que  se faz no paciente”, acrescentou  sobre o excesso de procedimentos.

O presidente da cooperativa mineira contou que o grande marco para a Unimed BH, no que tange a qualificação dos prestadores, ocorreu quando a cooperativa foi responsabilizada por um erro médico ocorrido em sua rede credenciada, ou seja, ficou evidente a responsabilidade não apenas do médico e hospital, mas da operadora como uma das responsáveis pelo serviço oferecido. 

A partir desse episódio, a Unimed BH começou  a agir em cadeia, ou seja, trazer os prestadores para um programa de incentivo  à adoção de  acreditações como a ONA e a certificação ISO por parte da rede credenciada.
No início, o programa adiantava 7% dos pagamentos de diárias para os prestadores que investissem em qualificação.  Hoje, cinco anos depois e com pagamentos  diferenciados na incorporação de aumento da diária  para as entidades com acreditação  ONA 1 (7%),2 (9%) e 3 (15%)., além do reembolso de 50%  dos custos oriundos de auditoria.  O programa também foi expandido para consultórios, nesse caso a Unimed BH utiliza como parâmetro as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa).

No programa  já foram investidos R$ 47 milhões e segundo Freitas, os  resultados para cooperativa  são:  a elevação da parceria com a rede, melhoria de processos que impactam na operação (autorizações e entrega de contas, redução de glosas, entre outras). Já para os hospitais, a melhoria da remuneração, a formação de equipes com foco em qualidade, além da disseminação do aprendizado são apontados como positivos.

“Hoje eu dialogo com a rede de forma diferente”, afirmou  Freitas.
  
Acreditação x custos

A acreditação e qualificação de prestadores traz retorno, sem dúvida, para  operadora, hospital e  clientes, mas e os custos para tal ação? Essa foi uma das questões colocadas pelos hospitais presentes no debate, que afirmaram a necessidade de aplicação de recursos em pessoas e processos para a conquista de um novo selo.

 O Hospital Brasília, por exemplo, enfrenta um aumento de custos  por conta dos processos para conquistar a JCI. “ O aumento do custo foi em 3%   e meu overhead  também aumentou. O impacto de custo para o hospital é muito grande”, opinou o diretor, Erickson Bloom. Por Maria Carolina Buriti.